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Vida - Parece que foi há 1 mês...

  • Rogério Alves
  • 26 de ago. de 2015
  • 2 min de leitura

Parece que foi há um mês e na realidade o casamento foi há 1 mês!

Não vou descrever o dia na totalidade, apresentá-lo por partes mensalmente a cada dia 26 é a melhor solução :) Vou escrever sobre o momento em que acordei e o que percorri até chegar ao altar.

A noite tinha sido atribulada, as festas de Sanguinhedo (Festas locais) não davam descanso e às 7:00 já o despertador alertava que eram horas de erguer. Nervosismo? Nenhum.


Às 8:10 o Barbeiro Ricardo merece destaque, digno de uma directa, toca na campainha (após encerrar a festa de "O Pai já vai") e dá-me o bom dia. A cumprir a sua palavra, estava apto para fazer o seu penteado que prometera há 1 ano, impossivel não ficar bem disposto com a sua presença!

Passado pouco tempo, aparece Bruno o verdadeiro padrinho, como um irmão já estava pronto para dar uns ajustes! Segue-se Pedro Leite, o verdadeiro fotógrafo e amigo! Para finalizar, aparecem os "Pixel", aqueles senhores do video que fazem milagres!


Estava tudo apto para começar a vestir-me e a calçar-me, aí sentiu-se alguma coisa de especial, a colocação dos botões de punho revelavam pouco traquejo e alguma falta de jeito. A calçadeira não foi usada, mas depois de vestido, só queria admirar o resultado no espelho, brutal!

Segue-se a caminhada para casa da avó e aí estavam os pais e a avó numa espera prolongada pelo noivo. O pai tinha pinta italiana, a mãe vestiu-se digna do casamento do único filho que tem e a avó, essa estava deslumbrante! Orgulho e felicidade, so me fizeram sentir isso...

Admirava calmamente o cenário que me montaram na porta de casa, com uma foto do baptizado, uma da 1ª comunhão e uma da comunhão solene, todas pousadas sobre uma mesa que restaurei com uma "fatia de tronco de árvore" em cima de uma máquina de costura da marca Singer.


Depois da sessão de fotos, arrancamos para a igreja, aí estava a familia e os amigos que se foram aproximando para um abraço caloroso. Chegou a hora de entrar na igreja... Acompanhado da minha avó ao som do violino e do piano ouvia "Life in technicolor II dos Coldplay", todas as coisas estremeciam só de murmurar a palavra casamento. No momento alto e mágico da manhã, 4 metros antes do altar, a minha avó erguia-se da cadeira de rodas para cumprir uma promessa comum, levar o neto até ao altar! O esforço dela era incansável, pé ante pé agarrada a mim, alcançou o nosso objectivo, estar presente no casamento e levar-me independentemente da sua condição fisica. Senti um grande alivio na minha vida, conseguimos chegar até ali com saúde e #identidade, tudo estava perfeito para que o dia fosse perfeito.... Só peço saúde, o resto é tudo alcançável!


 
 
 

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© 2015 Rogério Alves - Identidade

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