Depois do belo esforço da minha avó, aí estava eu no altar à espera da entrada da noiva Diana. A espera não foi muito longa, enquanto esperava, olhava em meu redor, apreciava a minha familia e os meus amigos. Quanto mais olhava para eles, mais eles me transmitiam profunda tranquilidade, o coração estava quase cheio.
De repetente ouvi um burburinho, lembro-me de estar a apreciar a igreja nesse momento, no entanto, todas as atenções se viraram para trás. Soou a música "A thousand years - Christina Perry" com uma mistura de violino e piano (Versão Piano Guys), no meu interior eu ía ouvindo e traduzindo "O coração acelerado, cores e promessas, como ser corajoso, como posso amar quando tenho medo de cair..." aparecia a Diana.
Atenções totalmente centradas na Diana, espreitava eu na direcção da porta da igreja e via-a completamente linda, com a expressão de simplicidade natural de beleza e o seu coração cheio. Este momento eu posso descrevê-lo como uma mescla de um tsunami, um incêndio e um terramoto. Não valia chorar, tinha dito a todos que não valia! Começaram a "desrespeitar" o meu pedido e rapidamente encontrei uma solução, não olhava para ninguém que começasse a chorar, o Joaquim irmão da Diana solta uma lágrima e fiz por deixar de o ver na igreja. A minha avó Amélia, a primeira a garantir que não chorava, não tinha mais lenços por onde escoar as lágrimas. A minha madrinha Dininha tão bonita que é, teimava em estragar a maquiagem. Os meus pais faziam um esforço para não chorarem, digno de registo!
A Diana começou a percorrer o caminho até junto de mim e os nossos amigos e familiares, entregavam-lhe flores que lhe tiravam a atenção do noivo, só consegui conquistá-la totalmente quando estava a menos de 1 metro de mim. Fixou-me e ambos demos o beijo facial do século e o abraço do milénio. Revelamos num abraço, a #identidade que nos une e no beijo facial, o respeito que nutrimos um pelo outro.