Foi no dia 28/04/2012 que se cumpriu a vontade de dar um verdadeiro salto. Muito bem acompanhado pelo meu amigo Diogo Melo, lá fomos até à ponte! O Diogo foi um felizardo, foi contemplado por esta oferta do seu bom amigo que o fez perder o medo.
Chegamos ao local e já muita gente estava pronta para saltar, nós ficamos para o fim. Se me perguntavam se estava nervoso eu podia garantir que não estava, apesar da adrenalina que tinha a certeza que ía sentir, sentia segurança total uma vez que estava entregue a quem percebia da poda. Fui o penultimo a saltar e se dizia que não estava nervoso, quando me colocaram o arnês e recuando no tempo, posso dizer que afinal corria um nervosinho estranho! Não olhava para trás nem para baixo e pedia que o meu amigo Diogo filmasse o salto para mais tarde recordar, achei que a sensação poderia ser tipo aquela dos carrosseis quando eles atingem uma altura considerável e depois oscilam praticamente em queda livre, mas estava completamente enganado.
Ora se saí da ponte a barrar, numa fracção de segundo deixei de berrar, passei a registar a sensação mais incrivel que tinha tido até hoje, um sufoco, uma latência incrivel e uma vontade tremenda de me agarrar a um corrimão que não existia. Ao chegar lá baixo oscilei como um pêndulo, conseguia lembrar-me das aulas de física do 12º ano, que loucura!
Era recolhido minutos depois por um bote e tinha a sensação de que mais um objectivo estava cumprido! Restou-me aguardar pelo salto do Diogo, tive 15 minutos a berrar com ele de cá de baixo e finalmente fez-se um verdadeiro artista e sem o ajuste da corda para o peso dele, entrou na água que nem uma flecha e saiu que nem um salto de golfinho..
Recordarei para sempre este dia por dois motivos, o primeiro pela adrenalina que nunca tinha sentido e o segundo e mais importante, porque passei mais um grande dia com o meu grande amigo Diogo.