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Mundo - México surpreendente

Era uma vez um casal que estava indeciso no destino de férias que íam ter em 2016, isto tudo devido a fatores externos e porque o ano tinha outros prazos que nos impediriam de marcar as férias como nós (O casal) queriamos. Decidimos quase pouco mais de 1 mês antes da viagem que o destino ía ser o México, aquele que menos me chamaria das Caraibas pela parte comercial que apresenta. Conclusão, as expetativas foram muito em baixo até porque não conseguimos também o Hotel na Play del Carmen que pretendiamos e tivemos que ir para o Gran Bahia Principe Coba que incrivelmente nos surpreendeu com a quantidade, a variedade e a qualidade da comida em todas as refeições de regime TI, assim como a limpeza extrema do hotel e organização.























Os restaurantes temáticos eram mais do mesmo, mas os snacks 24h por dia eram óptimos. O objectivo era comer sempre até não poder mais, apanhar sol até não poder mais, ir para os nossos jacuzzis quase individuais ao ar livre com bar, onde até vi alemães e polacos aziados por sermos portugueses e a nossa selecção ter ganho o campeonato da Europa e não termos jogado nada, imaginem só!

Mas nós queriamos fazer um misto completo de cultura e praia, queriamos conhecer a vida dos Maias e realmente foi apaixonante... Contactamos a Rimais Tours com antecedência que é uma agência de protugueses que começaram lá o negócio há 5 meses, estabelecemos uma grande amizade com a Raquel e o Ricardo que nos permitiu conhecer vários cantos da Riviera Maya. Fizemos algumas excursões habitualmente comerciais mas também queriamos subir a uma pirâmide e apreciar a vegetação e as outras pirâmides bem do topo, como sabem isso já não é possivel Chichén Itza mas foi possivel em Ek'Balam (Conhecido como o jaguar negro, um simbolo dos Maias) onde apanhamos uma chuva torrencial que durou cerca de 10 minutos mas valeu pelos imensos degraus que subimos, pela apreciação de grande parte da história Maia com o nosso guia Francisco de descendência Maia que falava "Portunhol". É verdade, converti o Francisco em benfiquista também!






Ora bem, segundo eles "México" significa o umbigo da lua, mas nós queríamos conhecer os famosos cenotes e então lá fomos à aventura, diziam eles que os maias mandavam para esse imenso charco de água os mortos e que ainda hoje dizem ser possível observar restos a umas dezenas de metros de profundidade, eles gostavam de celebrar o dia dos mortos. Apesar disso tudo, ainda fiz um salto com 6 metros de altura para as águas geladas do cenote, bem no interior da gruta, foi brutal!

Nós temos tendência para dizer que no México todos bebem tequilha mas isso é errado, nem todos são também "Mariachis", isso é mais em Calisco não naquela zona.

Íamos andando e íamos cantando, todos devem lembrar-se daquela música "La cucaracha, la cucaracha io no puedo camiñar", essa música é uma referência ao Pancho que levou um tiro numa perna durante a revolução mexicana e dedicaram-lhe essa música, todos nos lembramos dos desenhos animados...











Os Maias estão em 5 Estados do México e a Melipona é a abelha maia, utilizada nas cerimónias de chuva, agricultura, utiliza-se em tudo o que dá vida.

Em Chichén itzá o que mais me impressionou, além de trocar um cachecol de Portugal com adornos de uma velho comerciante, foi a construção da pirâmide e sobretudo o facto de bater lá umas palmas e fruto da obra de "engenheiros" o eco produzir um som semelhante ao pássaro ketzal. Ainda não fui perceber qual a maior razão disso ser realizado, mas bater palmas a umas boas dezenas de metros de distância e em resposta produzir um som de pássaro, deve ter uma bela explicação além do simples eco. Gostei também do desenho das serpentes e do enorme campo de jogos da bola que lá tinham, o objectivo era mirar com a bola em argolas na parede, tinha uma de cada lado. Diziam eles que não havia competição mas sim diversão, desconhece-se afinal se havia consequências para a equipa perdedora.


Também passamos um dia no Xicaret, fizemos o percurso pelas grutas sempre dentro de água e muitas das vezes sem luz, era muito bonito logo pela manhã mas a meio do percurso já estava com imensa vontade de ir ao restaurante mexicano almoçar. Passou rápido até me sentar no restaurante mexicano e deliciar-me com aquela incrivel comida, na mesa do mexicano nunca deve faltar tortila e chilli, quase à semelhança do português em que nunca deve faltar pão na sua mesa. Fomos ver as tartarugas, fomos dar uns mergulhos, fomos ver diversidades de peixes e acabamos ao final da tarde por assistir a um mega espetáculo num pavilhão gigante em que retratava quase toda a história dos Maias e a diferença de civilizações no México.





Os dias no México passavam ser dar por ela, ora um dia ficávamos no hotel a fazer praia, no outro já íamos numa excursão, até às fábricas de produção de Tequilla fomos e à de produção de jóias mas não comprei nenhuma, não emprego dinheiro em joias. Nesse dia até fomos para a "Playa del Carmen" fazer praia, bela tarde de praia e aquela 5ª avenida cheia de lojas deu para ver outra faceta mexicana, talvez mais poderosa.


Não interessa relatar todos os pormenores, interessa é que foram umas férias surpreendentes para quem ía com poucas expectativas, conhecemos amigos tugas da Maia e conhecemos outros grandes amigos tugas de Lisboa, o Pedro Gonçalves e a Carla Morgado, grandes pessoas e que possamos rir-nos muitas vezes como rimos nessa semana!






É tudo uma questão de #identidade, não existe uma correcta ou incorrecta, existe uma identidade pela qual nos devemos reger por isso aproveitem a vida. Pensem sempre em orgulharem-se e gabarem os vossos amigos, não vivam de invejas, neste Mundo cada vez menos natural, vivam por favor com o próprio bem pois todos temos valor e muito!


© 2015 Rogério Alves - Identidade

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